I
Vem...
Prende-me
Nas doces vagas de teu olhar atônito
Embala-me
Na brisa nobre de tua voz poética
Carrega-me
Com firmeza em tuas pegadas vastas.
Vem...
Transforma-te em oásis
Nas secas dunas de meu coração.
II
Vem...
Traze tuas mãos aladas
Leva-me da ilusão rasteira
Para um concreto vôo.
Rapta-me em arroubo e ar.
Faze-me
Volteio em sonhos
Sobrevoando mares.
Cumpre-te
Escancarado anseio
Planando por desertos.
Seremos
Sede e alento,
Hálito em aspiração,
Dúvida na certeza,
Involuta revoada.
Aves livres na presença
Da tormenta serenada.
Vem!
(Dedicado a Santa Catarina de Siena)
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Continuo com saudades... Beijos, carinho.
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