domingo, março 06, 2005

ENTRE ASPAS

Amar... apesar de tudo!
Amar... apesar do medo, da ansiedade, da angústia, da incerteza.
Amar... apesar do passado, do futuro... apesar do presente.
Amar... apesar dos impasses, das dificuldades, dos problemas.
Amar... apesar das impossibilidades.
Amar... apesar do mal, da destruição, da ameaça, do coração de pedra.
Amar... apesar da separação, da indefinição.
Amar... apesar da sombra.
Amar... apesar do outro.
Amar... apesar de mim.
Amar... apesar de Deus.
Amar...
Hoje, mais que nunca, amar.
Amar... a porta que dá acesso ao jardim.


A poesia acima foi extraída do livro “Amar... apesar de tudo” de Jean-Yves Leloup, filósofo, padre ortodoxo (hesicasta), teólogo, autor de numerosas obras de espiritualidade, conferencista. Primeiro livro dele que li. Ou fui por ele relida. Este olhar, o libertador, o da independência, me acompanha desde então. Nada mais me prende se apreendo as dimensões do amar. Procuro ir em frente, apesar dos pesares. E no titubeio, volto-me para este olhar e me deixo olhar também.

Dedicado às mulheres.
Dedicado aos homens.
Dedicado às jovens, aos jovens, às crianças.
Dedicado a todos, enfim, seja qual for o credo, a raça, a classe social, a profissão.
Pois chegará o tempo em que não haverá mais necessidade de um dia para a mulher.
Todos os 365, serão do Amor.
Apesar de...
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