sábado, março 19, 2005

NOVAS ÁGUAS

o que pede a elas
meu coração delirante
um rio de trocas
porto de passagem
uma paixão tropical
miragem do mar
silêncio amoroso
amarrado nas amarras
do atol enxurrada
só uma vez
revés de aluvião anseio

o que pede a elas
meu coração insensato
que, ora se encharca, ora se encolhe
em afogada calmaria
meu espanto, meu pranto
meu confronto e meu conforto
minha desolação
uma vez só uma vez
no mistério das ondas
se destino sede escolha
quem me dera
ser-te apenas navegante.

(São José, pelo menos hoje, no nosso dia, responde-me...)

(Algum tempo depois, já ouço tua voz. Obrigada.)

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Preciso dizer aos amigos que por dificuldades técnicas não tenho retribuído às visitas.

Em breve estarei matando minha enorme saudade. Agradeço a todos pela paciência e...
Beijos, carinho.
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