Mãos que não se tocaram
Meus olhos intactos
Que nunca viram os teus
Fixam a janela vazia
Só tua suave luz
Revela a graça
Da confiante entrega
À Divina Misericórdia
Voa nos cânticos
Das mãos que agora se entrelaçam
Leva junto o meu olhar
Serenado pelos sinais
Que a nós ofereceste
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Naquele exato instante
Via-te entre brancos e azuis
Abraçava-te
E já eras recebido
Pela misericórdia do Pai
Sem saber, despedia-me
Em meus braços, as nuvens, lembrança
Em teu sorriso, a esperança, coragem
Chegaste
Prossigo...
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(Dedicado a João Paulo II)
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