quarta-feira, abril 20, 2005

IMPERATIVO

Abre-te às feridas d’alma,
Dá-me tua aspiração...
Revelar-te-ei liberdade.

Abre-te à fantasia,
Dá-me teus desejos...
Desvendar-te-ei festejos.

No improvável, no delírio,
No limite ou nitidez,
Na sede...
Recosta-te à fonte.

No pecado ou santidade,
No anseio ou na aridez,
No cansaço...
Recompõe-te tenda.


Abre-te às fendas d’alma.
Devolve-me a liberdade... (só então)
Desvelar-me-ei amor.

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(Inspirado por Teresa de Ávila e dedicado a um amigo querido)
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