Abre-te às feridas d’alma,
Dá-me tua aspiração...
Revelar-te-ei liberdade.
Abre-te à fantasia,
Dá-me teus desejos...
Desvendar-te-ei festejos.
No improvável, no delírio,
No limite ou nitidez,
Na sede...
Recosta-te à fonte.
No pecado ou santidade,
No anseio ou na aridez,
No cansaço...
Recompõe-te tenda.
Abre-te às fendas d’alma.
Devolve-me a liberdade... (só então)
Desvelar-me-ei amor.
.
(Inspirado por Teresa de Ávila e dedicado a um amigo querido)
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário