sexta-feira, janeiro 21, 2005

A ESPERA EM TRÊS ATOS


I
Pacientemente devo esperar
Que o teu fado
Comece a tocar em mim

Tua tristeza em não me ter
Leva-me a buscar subterfúgios
Pois é além do que posso compreender



II
Indefinidamente hás de esperar
Que minha sina
Comece a se revelar em ti

Minha tristeza em não te ver
Leva-me a procurar refúgio
Onde permaneço aquém de me comprometer



III
Amorosamente tu me sondas
Em sabedoria esperas
Tresloucadamente me esperanço
E em atalhos desespero...

(Dedicado a Edith Stein)



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