A ESPERA EM TRÊS ATOS
I
Pacientemente devo esperar
Que o teu fado
Comece a tocar em mim
Tua tristeza em não me ter
Leva-me a buscar subterfúgios
Pois é além do que posso compreender
II
Indefinidamente hás de esperar
Que minha sina
Comece a se revelar em ti
Minha tristeza em não te ver
Leva-me a procurar refúgio
Onde permaneço aquém de me comprometer
III
Amorosamente tu me sondas
Em sabedoria esperas
Tresloucadamente me esperanço
E em atalhos desespero...
(Dedicado a Edith Stein)
Nenhum comentário:
Postar um comentário