sexta-feira, julho 22, 2011

A PEDRA ROLADA

na alma o negror da morte
nas mãos os aromas
no coração um último esforço
em busca da esperança
a pedra rolada
os panos largados
o sepulcro vazio
meus olhos parados no escuro
espanto da condição humana

uma voz revestida de luz
com ternura pronuncia meu nome
afasta medo e dor
faz com que eu me veja
inteira apesar das trevas

na crua realidade o presente
mistério da eternidade

da minha própria fragilidade
leva-me a arrancar
um poder transformador

tudo foi colocado em minhas mãos
:
a verdade
o caminho
a vida
o amor
pelo amor
no amor

as escolhas... eu as terei que fazer


 À Santa Maria Madalena, no seu dia.

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