terça-feira, setembro 27, 2005

...

duplipensar a vida e as questões
do humano em caminhada
(ou seria trombada)
viajar qual anjo desatinado
na descida aos infernos
ali encontrando o norte
no cheiro podre da morte
fazer valer o valente olhar da poesia
ou do quase nada, quase tudo
em tudo, um quase tudo
.
sugar da palavra a seiva
moendo-a na ação
derramar o suco nos braços
de quem reflete a vida e as questões...
.
contínuo mote do desespero
moto contínuo da esperança...
o que nos resta fazer
nos tempos
de anormal normalidade
(ou normal anormalidade)
.
a minha escolha está feita
por hoje me despeço, peço licença...
tenho um grande amor me esperando.
___________________________
.
(pontos de partida: comentários ao poema Geografando de Dora Vilela em 26/09 - http://pretensoscoloquios.zip.net - e à crônica Quase tudo, quase nada de Loba em 27/o9 - http://www.lobabh.zip.net )
.

Nenhum comentário: