Pobres meninos poetas
Cruzam-se pelos caminhos
Conhecem bem seus destinos
Em qualquer lugar forasteiros
Da palavra, prisioneiros
São eles os gatos famintos
À espreita das sobras do verbo
À espera do lume vela do verso
Pobres poetas meninos
Andarilhos da poesia
Do concreto ao abstrato
Do imaginário ao real
Precisam de alimento e luz
Para encetar travessia.
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