sábado, janeiro 19, 2008

a brisa do salgueiro e o canto das águas

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tanto tempo passou
e
ainda choras às braçadas, esperas
ainda vago em ondas, retorno
tu te derramas no enleio
eu te circundo em abraços
.
sou para ti o perfume
és para mim acalanto
choras por mim de saudade
de saudade corro p’ra ti
.
a cada curva do tempo somos nós diferentes
embora iguais em destino
teus braços transbordando p’ra mim
meu leito se abrindo em fluxo
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ébrios
realizamos a sina
que para nós foi traçada
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em um leniente encontro
apenas ligeiro instante
tornamos o beijo molhado
em ato constante
perpétuo
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... //...
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foto: http://oblogdospelachos.blogaliza.org/
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